Anoitece...
Saio novamente em busca
de algum vício, algum riso
algo que me faça esquecer.
Saio a noite...
Não a noite dos poetas
mas sim a noite fria e sozinha
noite de ladrões, bêbados e canalhas.
Noite fria...
Em que tento me aquecer
entre pernas e volúpias mil,
e finjo encontrar nisso, amor!
E meu amor...?
meu amor tem seu estrangeiro,
tem felicidades e esperanças
de ter um futuro bem feito
E a esperança...?
A esperança? Não sei...
Deve tê-la esquecido em
algum copo dessa noite fria.
S.P., Junho de 2005
sábado, 6 de outubro de 2007
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