As vezes penso no passado
naquilo que me ocorreu
e mantenho guardado
em algum lugar desse semblante meu.
Talvez eu os mantesse nos
parcos traços de minha pouca idade
mas algo que tanto me fere
pode pode se esconder em tão pequeno habitat?
Não, não. Creio que os deixo
em lugar mais desolado,
ugar onde o afago de um beijo
nunca foi recebido ou dado.
E rezo para alguém,
um dia, queira saber o que transformou
esperanças, sonhos e anseios
em terra de calcinada de dor.
Pois nada me machuca mais
do que lembrar das glórias passadas
e não conseguir deixa-las pra tras.
SP, Maio de 2005
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
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